A alegação de que o presidente Trump estimulou o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos ao lançar seus partidários em uma multidão violenta está sendo examinada à medida que aumentam as evidências de que o cerco não foi espontâneo, mas planejado com antecedência.
Documentos judiciais liberador mostram que pelo menos dois suspeitos chegaram antes de 6 de janeiro (dia do discurso de Trump) armados com explosivos, equipamento tático e esconderijos de armas.
O Facebook foi criticado por não remover as páginas “Stop the Steal” supostamente usadas pelos organizadores semanas e até meses antes do discurso.
Também estão surgindo relatos de que investigadores acreditam que o ataque foi coordenado e “não apenas um protesto que saiu do controle”, como informou a CNN na quinta-feira, e que o FBI sabia de antemão dos planos de uma “guerra” no Capitólio, de acordo com o Washington Post.
Donald Trump Jr. ligou os pontos e disse que o FBI, o Departamento de Polícia de Nova York e a Polícia do Capitólio dos EUA tinham inteligência sobre a possibilidade de um cerco organizado.
“Se essas agências federais de aplicação da lei sabiam que se tratava de um ataque planejado, então o POTUS (Presidente) não incitou nada”, tuitou o filho do presidente.
“Se ele não incitou nada, então Nancy Pelosi e os Democratas usaram o impeachment como uma falsa caça às bruxas política.”
As indicações de que os distúrbios foram planejados parecem ir contra o argumento dos democratas da Câmara de que o discurso de Trump “previsivelmente resultou” nos distúrbios, que viram milhares invadirem o edifício do Capitólio em uma confusão que levou a cinco mortes.
Jornalistas imparciais chegaram a declarar o seguinte:
“Quanto mais as pessoas se acalmam e começam a pensar com clareza, parece que estamos apenas vivenciando mais um desses eventos em que a mídia tira conclusões precipitadas. Isso não está indo tão bem quanto os democratas esperavam”.
Abaixo um trecho do discurso de Trump, onde ele pede explicitamente por ‘não violência’: