PANDEMIA NA ÁFRICA
(via Luiz Lima)
Como anda o Coronavirus na África?
Por que não se fala quase nada dos 54 países africanos e dos seus mais de 1,3 bilhões de habitantes no contexto da pandemia?
Aparentemente, esses países, marcados pela pobreza e pela falta de recursos, abrigam populações mais vulneráveis à disseminação do covid-19.
Por isso, esperava-se uma quantidade assustadora de mortes que provocaria uma catástrofe sem precedentes. Mas não é isso que está ocorrendo.
Apesar da escassez de recursos, o impacto causado pelo Coronavirus é muito menor que nos demais países. Longe dos holofotes, pesquisadores buscam explicação para esse “fenômeno” e até agora não encontraram uma resposta definitiva.
Alguns atribuem o fato à subnotificação dos casos, mas esbarram na realidade tangível das mortes que podem ser constatadas.
A hipótese mais aventada destaca o tratamento massivo da população, há décadas, pela OMS e organizações humanitárias, com medicamentos para o combate à malária e antiparasitários, como a Hidroxicloroquina e a Ivermectina.
Tais medicamentos são baratos, acessíveis e apresentam poucos efeitos colaterais.
O que chama a atenção é a demonização criada em cima desses remédios, que dividiu a classe médica, causando discussões intermináveis.
Outra questão é que eles pouco interessam à indústria farmacêutica devido ao lucro insignificante, ao contrário das vacinas cujas doses chegam a custar mais de 30 dólares.
Será que o uso preventivo de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina poderiam ajudar a reduzir a ação do Coronavirus e até mesmo diminuir a importância das vacinas?
Concordando ou não, os números da pandemia na África são surpreendentes em relação ao resto do mundo.
Segue abaixo uma tabela com o número de mortos pela covid-19 nos 20 países africanos mais populosos. Os números estão aproximados para facilitar o entendimento.
FONTE: Universidade John Hopkins (EUA) de 17/12/2020