O STF informou ter reforçado,na manhã de hoje (17), a segurança da Corte após a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).
Daniel foi preso na noite da última terça-feira (16/2), por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.
“A equipe de segurança do Supremo Tribunal Federal monitora as movimentações no entorno do prédio, como de costume, e houve reforço de efetivo nesta quarta-feira (17)”, informou a assessoria da Suprema Corte, em nota.
A ação aconteceu após Silveira atacar os ministros do STF, com especial destaque a Edson Fachin, que subiu o tom contra declaração de 2018 feita pelo ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas.
Thainara Prado, advogada que defende o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), disse, nesta manhã, em nota, que a prisão do congressista tem “evidente teor político”.
“Não houve qualquer hipótese legal que justificasse o suposto estado de flagrância dos crimes teoricamente praticados por Daniel Silveira, tampouco há que se cogitar de pretensa inafiançabilidade desses delitos”, escreveu.
Passou da hora de pararem o Xandão do Pcc e a quadrilha lá no STF ne?! https://t.co/YFx7yIZUy2
— André Fernandes (@dede_fernas) February 17, 2021
O STF rompeu abertamente com o estado de direito. A prisão de um deputado federal, por ter dito que os ministros “não têm caráter” e deveriam ser demitidos, é 100% ilegal — só poderia ser feita em resposta a crime inafiançável. Se o Congresso engolir isso, é o fim da democracia.
— jrguzzo (@jrguzzofatos) February 17, 2021