A farmacêutica está no estágio final de testes de.um medicamento chamado AZD7442, que utiliza anticorpos fabricados em laboratório a partir de pacientes já infectados pelo novo coronavírus.
Terapia similar foi utilizada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ficar doente.
O governo norte-americano contribuirá para a distribuição de 100 mil doses do AZD7442 até o final deste ano.
Nesse tipo de tratamento, diferentemente das vacinas, que ensinam o corpo a produzir anticorpos, a pessoa já recebe o anticorpo pronto.
A terapia AZD7442 é uma combinação de dois anticorpos de longa ação derivados de pacientes convalescentes da Covid-19, descobertos pelo centro médico da Universidade de Vanderbilt e licenciados pela AstraZeneca.
Esse tratamento “avançará para dois ensaios clínicos de Fase III com mais de 6 mil participantes para a prevenção da doença e ensaios adicionais com cerca de 4 mil pessoas tendo como foco o tratamento da infecção”, revelou a empresa em comunicado.
Os testes ocorrerão em locais dentro e fora dos Estados Unidos.
O tratamento com anticorpos de longa ação (LAABS) será avaliado como uma forma de prevenção por sua capacidade de evitar infecções em até um ano.
Os LAABs foram projetados com a tecnologia de extensão de meia-vida proprietária da AstraZeneca para aumentar a durabilidade da terapia por 6 a 12 meses após uma única administração.
A combinação de dois LAABs também foi projetada para reduzir o risco de resistência desenvolvida pelo vírus”, informou a empresa.
Se tiver a eficácia comprovada, o remédio deve ser tomado até o 8º dia da exposição ao coronavírus.
Ajudaria a impedir o desenvolvimento da doença por até 12 meses.
Os participantes dos testes têm recebido duas doses da droga. Os estudos receberam o nome de “Storm Chaser” (Caçador de Tempestades, em tradução livre).
Seria possível ter a droga até março ou abril de 2021, se aprovado pelas agências reguladoras de medicamentos depois de ter os estudos revisados
Fonte Astra Zeneca / The Guardian