A China está promovendo uma nova teoria sobre as origens do coronavírus: “é uma doença americana que pode ter sido introduzida por membros do norte-americano visitaram Wuhan em outubro.”
Não há sequer uma evidência para apoiar a acusação, mas a teoria recebeu endosso oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, cujo porta-voz acusou as autoridades americanas de “não se manifestarem sobre o que eles sabem sobre a doença.”
A insinuação chinesa é baseada numa série de postagens no Twitter de Zhao Lijian (vice-diretor do Departamento de Informação do Ministério das Relações Exteriores) nas redes sociais.
Provavelmente, o objetivo seja desviar o foco dos erros da própria China nas primeiras semanas da epidemia semeando confusão e incertezas.
A circulação da desinformação não é uma nova tática para o estado do Partido Comunista.
No ano passado, Pequim acusou explicitamente o governo americano de apoiar protestos públicos em Hong Kong, em um esforço para enfraquecer o governo do partido.
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