Quando a marca coloca uma pessoa controversa para divulgar suas mercadorias, a intenção dela é gerar o debate necessário, no intuito de aumentar o consumo com a repercussão que irá gerar.
Em um momento de alta polarização política, é estratégico criar o debate em torno do produto.
Como um cavalo de troia recebido com sucesso, alimentamos a polêmica e alavancamos suas vendas, gerando o lucro esperado pelo planejamento, de quem financia e apoia a idéia.
Se a empresa quer colocar uma pessoa trans, verde, azul ou careca, é problema dela.
A questão é se a gente ainda cai na armadilha ou simplesmente ignora essas peças direcionadas, consumindo realmente o que se deve consumir, de acordo com seus valores e importância.
Sinceramente, não me importo se a(o) filha(o) da Gretchen agora se acha pai.
Se o carinho e a atenção dada for realmente a de um pai, sem problema nenhum.
O fato é que essa peça deveria simplesmente ter sido ignorada, mas é alanvacada justamente pelos conservadores, criando atmosferas que agitam os debates que tiram o olhar das ações parlamentares.
Nosso foco é no legislativo, no executivo e no judiciário.
É lá que se concentra a luta para estabelecer as diretrizes conservadoras que precisamos manter e estabelecer.
Enquanto ficarmos discutindo comerciais de perfume, os caras aumentam o avanço progressista pelas medidas propostas no congresso.
Se os conservadores tentarem dissipar todas as cortinas de fumaça que são colocadas estrategicamente, nunca de fato, vão acertar o alvo, que é dentro da política.
É preciso abandonar as distrações.
O tempo é curto e muita coisa acontece no meio fio.
Pare de dar audiência para quem não ajuda com seus valores.
Continue acompanhando seus representantes no congresso.
Essa sim é a melhor maneira de ajudar o conservadorismo de modo efetivo.
Victor Vonn Serran