Uma notícia divulgada na grande mídia está causando pânico entre os mineiros
O portal R7 e a revista IstoÉ divulgaram matérias alegando que “uma funerária de Belo Horizonte (MG) recebeu 32 corpos nas últimas 72 horas, mortos por insuficiência respiratória. O quadro é um dos sintomas causados pelo novo coronavírus.”
O gerente teria dito … vamos repetir teria dito … que em 30 anos de profissão não se recordava de receber quantidade de corpos tão grande em um intervalo tão pequeno de tem
O governo do Estado de Minas não confirmou oficialmente nenhuma morte por Covid-19.
Segundo o último balanço da Secretaria de Estado de Saúde no último domingo (22), 83 pessoas estão contaminadas com a doença.
O grupo Zelo, responsável pela tal funerária, negou a informação e divulgou uma nota:
Estamos cientes da nossa responsabilidade social e buscamos a transparência! Sendo assim, seguem os esclarecimentos oficiais sobre os temas que estão surgindo nas mídias sociais, canais da imprensa e que envolvem, diretamente, a prestação de serviço do Grupo Zelo:
➡ Em relação ao Boletim de Ocorrência da Polícia Militar de Minas Gerais, de que o Grupo Zelo estaria recebendo um volume alto de óbitos em sua unidade Gameleira, podemos afirmar que todos os atendimentos estão dentro da normalidade;
➡ O número de atendimentos teve um aumento nos últimos dias, mas nada que possa ser considerado significativo, estando dentro da regularidade para essa época do ano;
➡ O Grupo Zelo não é responsável pela emissão de atestados de óbitos, portanto, está impossibilitado de atestar a causa mortis dos atendimentos realizados;
➡ Todos os nossos colaboradores estão preparados para fazer os atendimentos seguindo normas de segurança e portando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários;
➡ Até o momento, o Grupo Zelo não recebeu comunicação de nenhum caso de Covid-19 confirmado por parte dos hospitais;
➡ Quando há caso específico de risco biológico para doença infecto contagiosa como a Covid-19, a recomendação das autoridades de vigilância sanitária é de não se fazer a tanatopraxia, ou seja, o corpo deve ser levado ao laboratório, onde é colocado na urna. A mesma deve ser lacrada e enviada diretamente para sepultamento;
➡ Nesses casos, o hospital deve comunicar, imediatamente, à funerária, no momento da remoção, o que, conforme já informado acima, não ocorreu até o momento presente.
Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos e reiteramos nossa preocupação e compromisso para com nossos clientes, sociedade e defensorias públicas.