Congressistas aliados da futura ex-presidente Dilma Rousseff informaram ao governo que o Senado já tem uma maioria pró-impeachment
Caso os deputados autorizem a instauração de processo contra a presidente [no próximo domingo 17], o senado seguirá a decisão da Câmara.
A palhaçada de Lula com a distribuição de cargos políticos [que está sendo feita dentro de um hotel em Brasília] parece que não está surtindo efeitos.
A oposição precisa de 342 votos para que o impeachment triunfe na Câmara e o ex-presidente tenta fazer o diabo para impedir que a soma seja alcançada.
Somente o Senado tem poderes para afastar a presidente temporariamente do cargo antes de julgá-la. E tudo caminha para que isso aconteça o mais breve possível.
Por maioria simples (metade dos votos mais um), os senadores podem aceitar ou rejeitar a denúncia.
Após a confirmação do Senado (aprovando a instauração do afastamento), Dilma levará um pé no traseiro e terá que se afastar do cargo por até seis meses, prazo esse em que será julgada e expurgada do Planalto.
É consensual entre os congressistas —e mesmo entre os operadores de Dilma— a avaliação de que, uma vez acomodado na poltrona de presidente, o vice Michel Temer não terá de devolver o assento à titular. Nessa hipótese, Dilma frequentará o noticiário como um impedimento esperando para acontecer.
A Constituição diz que a presidente deverá ser julgada [no senado] em sessões comandadas pelo presidente do STF. Para que seu afastamento seja concretizado, são necessários 54 votos dos 81 senadores.