O empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, disse em delação premiada, que além de contribuições financeiras, ele também mantinha Lula na lista de autoridades para as quais enviava presentes em ocasiões especiais.
O agrado para o ex-presidente, variava entre cortes de tecido e garrafas de cachaça da “reserva especial da UTC”. A estratégia, como podemos perceber, foi muito bem-sucedida.
Pessoa conseguiu se aproximar de Lula, sua empresa cresceu de maneira meteórica. Ele assumiu um lugar de destaque entre os representantes do setor da construção e, na hierarquia do esquema criminoso, foi promovido a chefe do “clube do bilhão”.