Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (05) que o massacre ocorrido no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, foi um “acidente pavoroso”.
Não Temer, não foi pavoroso. Os presos quiseram se matar.
Eram pessoas que, se tivessem a chance de sair e cometer novos crimes hediondos, certamente cometeriam […] sem dó nem piedade.
Já o Ministro Alexandre de Moraes disse que a matança de Manaus é culpa da superlotação causada pela quantidade de presos provisórios.
Disse o Ministro da Justiça:
“Nós prendemos muito, mas prendemos mal. Prendemos quantitativamente, mas não qualitativamente”, afirmou.
O que será que ele quis dizer?
Sabemos que o judiciário brasileiro é lento […] praticamente uma ‘lesma’ para julgar os crimes.
Será que o governo deve soltar esses presos provisórios enquanto aguarda uma resposta do judiciário?
Ou será que daqui pra frente precisamos orientar nossas polícias a prender ‘qualitativamente’ !
Esse governo é um acidente pavoroso.
Qual a solução?
Simples: Uma reforma corajosa e radical no Código de Processo Penal Brasileiro.
Temos que dobrar as penas dos crimes mais simples.
Temos que instituir prisões perpétuas para crimes hediondos.
Temos (porque não) que avaliar a possibilidade de pena de morte.
Ninguém tem coragem de tocar na ferida!