É possível que um imunizante totalmente eficaz nunca seja desenvolvido e que as versões iniciais aprovadas possam não funcionar para algumas pessoas
Kate Bingham – chefe da força-tarefa britânica criada para o desenvolvimento e a produção de vacinas contra a covid-19, em texto publicado na revista científica The Lancet.
Apesar de ainda não existir nenhuma vacina contra o coronavírus aprovada clinicamente, quase 200 estão em desenvolvimento e pelo menos três delas estão em estágio avançado de desenvolvimento.
“Entretanto, não sabemos se um dia chegaremos a ter uma vacina. É importante se resguardar da complacência e do excesso de otimismo”
ponderou Kate em um artigo publicado no periódico médico The Lancet.
“A primeira geração de vacinas provavelmente será imperfeita, e deveríamos estar preparados para elas não prevenirem infecções, e sim reduzir sintomas e, mesmo assim, podem não funcionar para todos ou por muito tempo.”
Ela também destacou que a força-tarefa reconheceu que “muitas, e possivelmente todas estas vacinas, podem fracassar”, dizendo ainda que o foco está naquelas de que se pode esperar reações imunológicas em pessoas com mais de 65 anos.
Kate também alertou que a capacidade produtiva global de vacinas está muito abaixo das bilhões de doses necessárias, e que até o momento a capacidade produtiva britânica é “igualmente escassa”.
Anthony Fauci, maior especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos e cientista-chefe da equipe especial da Casa Branca contra o coronavírus, explicou que a grande maioria das vacinas contra vírus não visa evitar o contágio, mas sim a forma grave da doença.
Agora reflita …
Se a vacina não fizer a função imunizante e sim de ‘redutora de sintomas’ , qual a vantagem em tomar algo tão arriscado?
Para reduzir os sintomas do vírus, já temos um medicamento praticamente aprovado.
Leia abaixo: