“Eu estou indignado com a armação dessa história da Odebrecht” disse Jucá ontem no plenário do senado.
Armação senador? Como é que o senhor tem coragem de dizer tamanha asneira?
Não subestime nossa inteligência, caro Jucá.
77 executivos assinaram acordos de delação premiada com o Ministério Público.
Marcelo Odebrecht já assumiu que havia um esquema de corrupção (envolvendo dinheiro público) dentro da empresa e está encarcerado há mais de 1 ano.
O pai de Marcelo (Emílio Odebrecht) já firmou um acordo para delatar os esquemas ilegais dentro da empresa.
A própria empresa já emitiu um comunicado público pedindo desculpas ao país e fez um acordo para pagar uma multa bilionária.
E o senhor ainda vem dizer que tudo não passa de armação?
Quanto cinismo e cara de pau!
assista no final do vídeo, aos exatos 6h:35min:02seg, o momento em que Caju (ops … Jucá) afirma que é vítima de uma armação:
A Odebrecht, em seus vários acordos de delação que fechou com o MPF, alega que fez […] digamos ‘PAGAMENTOS DE BENESSES ‘a vários políticos para que cuidassem de seus interesses no Congresso Nacional.
A identificação dos beneficiários, incluindo deputados,senadores,ministros,autoridades,etc … era feita por apelidos.
Cláudio Melo Filho, ex-presidente de relações institucionais da empresa , identificou alguns desses codinomes.
CAJU ► (Romero Jucá, PMDB-RR) tido como principal aliado da Odebrecht.
JUSTIÇA ► Ao lado de CAJU, Justiça (Renan Calheiros, PMDB-AL) é apontado como um dos principais articuladores da empreiteira no senado.
ÍNDIO ► (Eunício Oliveira, PMDB-CE) fecha o trio de principais aliados da Odebrecht no senado.
De acordo com a delação de Cláudio Melo Filho, em informações prestadas à Lava Jato, Índio foi o responsável em intermediar repasses de cerca de R$ 22 milhões a Romero Jucá.
Jucé, por sua vez, repassava a parte de Renan Calheiros, atual Presidente do Senado.